Bem Vindo a INSECT - Controle de Pragas Urbanas!
A malária é transmitida pela fêmea do
mosquito Anopheles, comum em áreas silvestres; caso não seja tratada, a doença
pode levar à morte.
A Secretaria de
Saúde de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, confirmou nesta terça-feira (8) o
primeiro caso de malária contraída no município depois de sete anos sem
registros. Os últimos três casos autóctones haviam sido confirmados em 2011.
O paciente, um
agricultor de 51 anos, sentiu os primeiros sintomas da doença, como febre,
calafrios e mal-estar no dia 5 de março.
Três dias
depois ele procurou atendimento médico em um hospital particular, onde ficou internado
na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por oito dias, e recebeu alta depois de
se recuperar.
Desde janeiro,
seis casos da doença foram notificados no município. Destes, dois foram
confirmados: o autóctone e um importado da Amazônia, onde se concentram cerca
de 97% dos casos do país, conforme o Ministério da Saúde.
A suspeita é
que o agricultor tenha contraído a doença enquanto pescava no Porto de Areia,
às margens do Rio Iguaçu.
Dos 90
moradores da região entrevistados equipes da Vigilância Epidemiológica e do
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), 21 disseram ter apresentado algum sintoma
da doença.
Exames devem
confirmar se outras pessoas contraíram malária. O resultado é esperado para
esta quarta-feira (9).
“Apesar de ser
um tratamento simples, feito com comprimidos, é preciso do diagnóstico correto.
Não existe vacina contra a malária, mas se o tratamento adequado não for feito,
o caso pode avançar para óbito”, comentou a enfermeira da Vigilância
Epidemiológica Mara Ripoli.
Em 2007, a
cidade teve um surto da doença, com 44 casos positivos.
Após sete anos,
Foz do Iguaçu confirma caso de malária
Transmissão
Os sintomas da
malária são parecidos com os da dengue: febre alta, calafrios, palidez,
cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e em outras regiões do corpo.
A doença é
transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do
gênero plasmodium, por transfusão de sangue contaminado, pela placenta da mãe
para o feto e por meio de seringas infectadas.
Como o mosquito
é silvestre e costuma atacar principalmente ao amanhecer e ao anoitecer, a
prevenção se restringe a evitar ser picado, usando roupas compridas e
repelente.
Fonte: G1 Paraná
(Oeste e Sudoeste)
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