Bem Vindo a INSECT - Controle de Pragas Urbanas!

Paraná registra 35 casos diários de ataques de animais peçonhentos

Paraná registra 35 casos diários de ataques de animais peçonhentos

21/09/2017

  O Paraná já teve 5.624 pessoas picadas por aranhas entre janeiro e setembro deste ano, 1.236 por abelhas e 924 por escorpiões em casos registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A Sesa emitiu um alerta sobre acidentes com animais peçonhentos, para que as pessoas, caso sejam picadas, procurem auxílio imediatamente. O governo do Paraná mantém em Curitiba o Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná (CCE). O serviço tem atendimento 24 horas pelo telefone 0800 410 148 e está disponível para orientar a população e profissionais de saúde. No total, foram 9.851 acidentes com animais peçonhentos no Estado entre janeiro e setembro deste ano, o que daria uma média de 35 casos por dia. Os casos tendem a aumentar com a chegada do clima mais quente.
Curitiba lidera as estatísticas, com 618 picadas de aranha, 57 de escorpião e 106 de abelha entre janeiro e setembro. No interior, os maiores números de picadas de aranha foram registrados em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado (129 pessoas picadas entre janeiro e setembro), Irati, na região central (125), e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (109). Em Colorado, foram 52 picadas de escorpião, e em Maringá, 48. Foz do Iguaçu teve registrados 53 casos de picadas de abelha, e Cascavel, também no Oeste do estado, 44. Em Apucarana, foram 36 ocorrências. 
Uma das orientações é não acumular entulhos e lixo, o que facilita o esconderijo e a proliferação desses animais. A superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordelini, chama a atenção para o risco a que estão sujeitos principalmente crianças e idosos. “As crianças são mais sensíveis à toxidade do veneno pela baixa massa corpórea e os idosos por sua fragilidade física. No entanto, o risco aos acidentes é comum para todos, o que demanda cuidados e prevenção”, afirma ela. 

Rapidez
A agilidade em administrar o soro antiveneno em acidentes com animais peçonhentos pode fazer a diferença entre a vida e a morte, alerta a chefe da Divisão de Vigilância em Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Tânia Portella Costa. “A orientação fornecida por telefone pode auxiliar na identificação da gravidade do caso e indicar o melhor encaminhamento”, explicou. Os centros de informações e assistência em toxicologia, como o CCE, prestam atendimento em envenenamentos e fornecem consultoria em urgências toxicológicas, animais peçonhentos e venenosos pelo plantão telefônico 24 horas. 
Esse suporte auxilia os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento além de fornecer informações gerais e de prevenção para a população. No Paraná, os antivenenos estão disponíveis na rede de saúde através das 22 regionais da Sesa. Ao todo, existem 212 centros de referência para aplicação dos soros.
Além de aranhas, escorpiões e abelhas, a Sesa também tem dados sobre acidentes com serpentes e lagartas. Foram 670 com serpentes em todo o Estado entre janeiro e setembro (a cidade com mais casos foi Araucária: 11); 681 com lagartas (57 em Curitiba) e 561 com outros animais. Em 2016, o Paraná registrou mais de 14 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo que as picadas de escorpiões somaram 1.738 casos.

Escorpiões
No Paraná, existem vários tipos de escorpiões nativos, como o marrom (Tityus bahiensis, Tityus costatus, Ananteris sp) e o preto, do gênero Bothriurus, espécies que não apresentam acidentes graves. No entanto, a partir da década de 1980 foi introduzido no Estado o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), espécie de maior periculosidade, sendo o principal causador dos óbitos, principalmente em crianças.
Segundo o biólogo Emanuel Marques da Silva, da Sesa, o escorpião amarelo é uma espécie que se reproduz com rapidez. “É uma espécie generalista, com grande capacidade de adaptação a ambientes alterados, como os ambientes domiciliares e seu entorno. A presença de apenas um exemplar pode provocar a infestação, porque a fêmea se reproduz de forma assexuada (partenogênose), sem a necessidade do macho”.
A espécie prefere se proteger em ambientes quentes e úmidos, saindo para caçar e se alimentar. No ambiente domiciliar o escorpião amarelo se abriga sob madeiras velhas, lenha, telhas, tijolos, restos de construção, entulhos e principalmente frestas em calçadas, muros e paredes. “O lixo domiciliar mal acondicionado, restos de alimentos e sujeira nos domicílios atraem insetos que são alimento dos escorpiões. Dessa forma, estes animais têm abrigo, alimento e água no entorno das habitações”, afirmou o biólogo.

Precauções
- Use calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem
- Examine calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las
- Afaste camas e berços das paredes
-Não deixe que lençóis ou cobertores sobre a cama e berço encostem no chão. Aranhas e escorpiões podem utilizá-los como apoio para subir e se abrigar entre tecidos e travesseiros
- Não acumule lixo orgânico, entulhos e materiais de construção
- Vede frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés
- Utilize telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos
- Mantenha limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros
- Em caso de dúvidas, ligue para o telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná).

                                                                              Fonte:Bem Paraná

AMBEV
CCV
CM-PREMIUM
GRUPO PARANÁ
LEAX DO BRASIL
MAGNUS
RESIPAR
TENTIL
BANCO DO BRASIL
GRUPO POSITIVO
SALÃO MARLY
SODEXO
VOLKSWAGEN

Gostaria de falar com um de nossos consultores?

Basta enviar seus dados de contato e entraremos em contato em breve.