Bem Vindo a INSECT - Controle de Pragas Urbanas!

Pesquisadores da UFMG criam vacina contra o Aedes aegypti

Pesquisadores da UFMG criam vacina contra o Aedes aegypti

24/04/2018

Ideia é usar as pessoas para matar o inseto, vetor de inúmeras doenças

 

Apesar de estarmos no Outono, combate ao Aedes aegypti deve ser constante  !!!

Todo mundo sabe que o mosquito Aedes aegypti é responsável pela disseminação de várias doenças, incluindo dengue, zika, chikungunya, febre amarela (ciclo urbano) e febre de mayaro. Existem inúmeras campanhas de conscientização da população sobre a importância de evitar a proliferação do inseto. Agora, uma ferramenta poderá ajudar no combate a esse vetor que causa tantos problemas para o Brasil. Uma vacina desenvolvida pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG é capaz de matar o Aedes.

Segundo o coordenador da pesquisa, professor Rodolfo Giunchetti, esse tipo de imunizante representa uma vantagem tecnológica para o Brasil, que, por ser tropical, é muito suscetível a novas arboviroses. Isso porque a vacina combate o mosquito, ação considerada mais eficaz do que imunizar toda a população contra cada uma das doenças que ele transmite. "Além disso, essa vacina pode ser associada à imunização contra algumas doenças, como dengue", comenta o cientista.

As formulações criadas no ICB contêm proteínas importantes para a vida do inseto e geram, no indivíduo vacinado, a produção de anticorpos contra essas proteínas. Ao se alimentar do sangue com esses anticorpos, o Aedes aegypti sofre alterações em sua fisiologia, que podem levá-lo à morte ou, no mínimo, provocar sérios danos à sua cadeia reprodutiva.

Vale ressaltar que o indivíduo que receber esse imunizante não estará protegido contra as arboviroses, "mas o componente vai ajudar a eliminar o mosquito, o que, em última instância, provoca o fim dessas doenças, por falta do principal elo de transmissão", observa Giunchetti.

O estudo conseguiu fazer com que um terço dos Aedes que picava animais imunizados acabaram morrendo imediatamente. Ao acompanhar o ciclo completo do inseto, a pesquisa constatou uma redução significativa no número de ovos e a baixa viabilidade das pupas, que se desenvolveram mal ou morreram. "Foi possível perceber uma redução de cerca de 60% no ciclo do Aedes aegypti", completa o professor da UFMG.

Rodolfo Giunchetti comenta que a vacina ganha maior importância diante dos relatos de resistência do mosquito a inseticidas tradicionais e à crescente dificuldade em combatê-lo. Ainda conforme o cientista, o inseto tem a capacidade de se alimentar de vários hospedeiros. "A fêmea pica em busca do sangue, necessário para o amadurecimento do ovário e a produção de ovos. Ela digere o sangue, coloca os ovos e volta para se alimentar em outra pessoa ou na mesma", diz. O teste realizado em camundongos mostra que, após receberem a vacina, as cobaias produziram anticorpos capazes de induzir alterações no organismo do inseto, resultando em desequilíbrio fisiológico de alto impacto.

"Já temos a prova de conceito e conhecemos os possíveis alvos, o que possibilita a produção da vacina em escala", observa Giunchetti. As próximas etapas para chegar a uma formulação comercial abrangem ensaio pré-clínico em primatas não humanos – os testes devem demonstrar que a vacina é segura, não induz efeitos colaterais significativos e provoca alterações no inseto – e, em seguida, realizar os mesmos estudos em pessoas, para confirmar segurança, imunogenicidade e eficácia.

Fonte: Revista encontro.

AMBEV
CCV
CM-PREMIUM
GRUPO PARANÁ
LEAX DO BRASIL
MAGNUS
RESIPAR
TENTIL
BANCO DO BRASIL
GRUPO POSITIVO
SALÃO MARLY
SODEXO
VOLKSWAGEN

Gostaria de falar com um de nossos consultores?

Basta enviar seus dados de contato e entraremos em contato em breve.